domingo, dezembro 26, 2010

AOS QUERIDOS AMIGOS DA ESCOLA CONVIVER:

Este ano está se despedindo e deixando saudades.
Tenho certeza que se você observar atentamente tudo que passou no decorrer deste ano, terás muito a agradecer.
Pegue todas as derrotas
e transforme-as em pequenas batalhas
que no confronto com a vida,
você deixou de vencer,
mas que certamente,
a guerra já está ganha,
visto que chegou até aqui
e está apta a receber um novo ano
com seus desafios e incógnitas,
e viver muito cada segundo desta esplêndida jornada,
que DEUS está a lhe proporcionar com novas esperanças.
Somos vencedores,
conseguimos superar mais um ano,
enquanto tantos ficaram pelo caminho.
Feliz Ano Novo,
seja muito,
mas muito feliz.
E você merece muita paz,
saúde, amor, prosperidade
e tudo de bom que a vida possa te ofertar.
Na maioria das vezes,
depende sómente de nós alcança-la,
de acordo com nossas escolhas
e dos caminhos que porventura decidimos percorrer.

segunda-feira, dezembro 20, 2010


AOS AMIGOS DA ESCOLA CONVIVER:
MENSAGEM DE NATAL
Antes que as minhas palavras com a frases Feliz Natal ocupem algum
espaço no coração de alguém, me permita ó Senhor, tentar descobrir
o motivo da sua breve passagem entre nós.
Se o Senhor é o caminho, a verdade é a vida, que eu possa então
primeiro trilhar este destino de luz.
Se o Senhor teve a coragem de morrer numa cruz pela humanidade,
que eu tenha pelo menos a coragem de viver em harmonia com meu
semelhante.
Que a minha consciência seja um lago sereno e claro, onde o Senhor
possa caminhar sobre ele, vendo erros e perdoando-os.
Se os meus pensamentos são um mar agitado, acalmai-o com a doçura
de suas palavras.
Transforma Senhor, neste momento de tanta emoção, minhas lágrimas
em vinho, para brindar a esperança da humanidade.
Nesta noite, em que você nasceu em uma manjedoura fria, a gente nem
sabia que o Senhor tinha vindo para ser ponte para nossos corações
e o coração do Pai.
Senhor, permita que as palavras "Feliz Natal ", toque levemente a ternura
das flores dos caminhos de todas as nações e os corações de todos os
homens, para que o Natal seja realmente feliz.
Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

sexta-feira, dezembro 17, 2010

CANÇÃO DE NATAL

Era a véspera de Natal do ano de 1818. Em Hallein, nos Alpes austríacos, o padre Joseph Mohr lia a Bíblia.Quando se detinha nos versículos que se referiam às palavras do visitante celeste aos pastores de Belém: Eis que vos trago uma boa nova, que será de grande alegria para todo o povo: hoje nasceu o Messias, o Esperado..., bateram à porta.
Uma camponesa pedia que fosse abençoar o filho de uns pobres carvoeiros, que acabara de nascer. O padre colocou as botas de neve, vestiu seu abrigo. Atravessou o bosque, subiu a montanha.
Em pobre cabana de dois cômodos, cheia de fumaça do fogão, encontrou uma mulher com seu filho nos braços. A criança dormia.
O padre Mohr deu sua bênção ao pequeno e à mãe. Uma estranha emoção começou a tomar conta dele. A cabana não era o estábulo de Belém, mas l! he fazia lembrar o nascimento de Jesus.
Ao descer a montanha, de retorno à paróquia, as palavras do Evangelho pareciam ecoar em sua alma.
Aproximando-se da aldeia, pôde observar os archotes que brilhavam na noite, disputando seu brilho com o das estrelas.
Era o povo que seguia para a igreja, a fim de celebrar, ali, em oração, o aniversário do Divino Menino. A milenária promessa de paz vibrava no silêncio do bosque e no brilho das estrelas.
Padre Mohr não conseguiu dormir naquela noite. Febricitante, ergueu-se do leito, tomou da pena e escreveu um poema, externando o que lhe ía na alma.
Pela manhã procurou o maestro Franz Gruber, seu amigo. Mostrou-lhe os versos.
O maestro leu o poema e disse, entusiasmado: Padre, esta é a canção de Natal de que necessitamos!
Compôs a música para duas vozes e guitarra, porque o órg&atil! de;o da igreja, o único na localidade, estava estragado! .
No dia de Natal de 1818, as crianças se reuniram, debaixo da janela da casa paroquial, para ouvir o padre Mohr e o maestro Gruber cantar.
Era diferente de tudo quanto haviam escutado. Noite de paz, noite de amor...
Dias depois, chegou ao povoado o consertador de órgão. Consertado o instrumento da igreja, o maestro Gruber tocou a nova melodia, acompanhado pela voz do padre.
O técnico em consertos de órgão era também um excelente musicista e bem depressa aprendeu letra e música da nova canção.
Consertando órgãos por todos os povoados do Tirol, como gostasse de cantar, foi divulgando a nova Canção de Natal. Não sabia quem a tinha composto pois nem o padre Mohr, nem o maestro Gruber lhe tinham dito que eram os autores.
Entre muitos que aprenderam a Canção, quatro crianças, os irmãos Strasser passaram a cantá-la.
O diretor de música do Reino da Saxônia, em ouvindo-lhes as vozes claras e afinadas, se interessou por eles e os levou a se apresentarem, num concerto.
A fama dos pequenos cantores se espalhou por toda a Europa e a Canção apaixonava os corações.
Mas ninguém sabia dizer quem era o autor.
Foi um maestro de nome Ambrose quem conseguiu chegar até Franz Gruber.
Haviam se passado mais de trinta anos. E a história do surgimento da Canção de Natal foi escrita em 30 de dezembro de 1854.
Não são conhecidas outras músicas de Franz Gruber. A Noite de paz parece ter sido sua única produção.
Não será possível crer que as vozes do céu, que se fizeram ouvir na abençoada noite do nascimento de Jesus, tivessem inspirado os versos e a primorosa melodia para que nós, os homens, pudéssemos cantar com os mensageiros celestes, dizendo da nossa alegria com a comemoração, a cada ano, do aniversário do nosso Mestre e Senhor?


Do livro Remotos cânticos de Belém, de Wallace Leal Rodrigues, ed. O clarim.                                         
 Colaboração: Prof. Fernando

quarta-feira, dezembro 08, 2010

NONO ANO 2010 SE DESPEDE
MAS SERÃO ETERNAMENTE ALUNOS QUERIDOS DA CONVIVER!
Durante a nossa vida:
Conhecemos pessoas que vem e que ficam,


Outras que, vem e passam.

 Existem aquelas que,

Vem, ficam e depois de algum tempo se vão.


Mas existem aquelas que vem e se vão com uma enorme vontade de ficar...
Charles Chaplin




domingo, dezembro 05, 2010

PREPARANDO O NATAL:

HISTÓRIAS PARA O ADVENTO

A Lenda de São Nicolau (Santa Claus)

Bodo Bleinagel
(Trad. Érika Reimann)
Que seria da época do Advento sem São Nicolau?
De ano para ano, no mundo inteiro, ele volta às casas onde há crianças. Poucos o vêem nessa época. Mas ele está por aí – quem mais seria capaz de encher milhares e milhares de botas, tigelas e meias que aguardam sua passagem embaixo das camas, nos peitoris das janelas ou diante das portas?
Nos tempos de hoje, São Nicolau apenas volta à Terra na época do Advento. Mas, já houve um tempo, uns mil anos atrás, em que São Nicolau vivia o ano todo entre as pessoas na Terra. Já naquela época sua mais importante tarefa era ajudar os homens e lhes proporcionar alegria. Naquele tempo, Nicolau era bispo de Myra, uma cidade muito distante daqui, no Oriente.
Da vida de São Nicolau pouco se sabe. Porém, algumas de suas ações estão sendo transmitidas durante todos esses séculos, demonstrando a bondade e a força desse homem maravilhoso. Uma dessas lendas contaremos aqui. É a do
MILAGRE DO PÃO
Após um abençoado período de muitos anos, em que o bispo Nicolau veio atuando em sua cidade, irromperam tempos difíceis. Por longos meses faltou chuva. Mas os poços fundos estavam cheios e havia alimento suficiente, do qual vivia o povo de Myra. Continuou, porém, a seca, a safra era magra, e o pão tornou-se escasso e os ventos que costumavam trazer chuva cessaram; a água nos poços estava acabando.
Os pobres começaram a passar fome e sede, e logo mais a miséria atingiu também os ricos. Enfim, não havia sobrado nenhum bocadinho de pão e, nos poços, permaneceram apenas poças de água podre. O trigo secou antes de formar a espiga, os homens comiam bichos de que em outros tempos tinham nojo. Toda manhã eles lambiam as gotinhas do orvalho acumulado nas folhas das plantas. Era uma época de calamidade.
O prefeito se via incapaz de solucionar tanta miséria. Os comerciantes, que haviam sido enviados a cidades amigas, voltaram com carroças vazias, pois em todos os lugares reinava situação idêntica. Porém, do outro lado do mar – disso as pessoas de Myra sabiam – havia trigo suficiente, pois diariamente se viam passar no horizonte longas filas de navios carregados até a borda com trigo. E os habitantes famintos de Myra aglomeraram-se na praia, olhando mar afora, onde os navios passavam com o trigo, sem que pudessem alcançá-los.
Diante deles havia a água do mar, que eles não podiam beber, por ser salgada como seu suor e suas lágrimas.
Em seu desespero, surgiram maus pensamentos. Várias vezes eles disseram aos pescadores: “Por que não ides lá fora com vossos barcos e conduzis um navio para dentro do nosso porto?” Todos, porém sabiam que era impossível executar tal plano, uma vez que os navios traziam consigo soldados para sua proteção.
Outros disseram aos comerciantes: “Por que não viajais às terras de trigo, onde tudo cresce em abundância? Pegai, aqui todo o nosso dinheiro.” Porém havia semanas que não soprava vento algum, e os homens estavam enfraquecidos demais pela fome para que estivessem em condições físicas de manejar os remos em alto mar. E essa viagem teria sido em vão, pois já no ano anterior, no início dessa calamidade, comerciantes de Myra haviam viajado à terra do trigo. Foram, porém, rejeitados, porque o poderoso imperador de Roma havia ordenado que todo o trigo fosse enviado a Roma. Assim, toda esperança foi em vão.
Dia após dia, os habitantes famintos de Myra iam à praia. Levantavam as mãos magras ao céu e suplicavam salvação. Continuaram a esperar ajuda do mar, pois o bispo Nicolau, o homem em que mais confiavam lhes havia prometido: “Deus não vos abandonou. Vossa salvação virá do mar”.
No entanto, nenhum sinal de esperança, e a fome e a sede pioravam dia a dia. “Deus se esqueceu de nós”, diziam os habitantes de Myra. “Que foi que fizemos de mal?” – “Por que Ele não nos ama?” – “O Deus, de quem Nicolau nos fala, se esqueceu de nós. Ele não tem misericórdia”.
Uma noite, levantou-se uma horrível tempestade e se aproximaram do mar nuvens negras. Os habitantes de Myra pensaram que fosse o fim do mundo. Refugiaram-se suas casas, apavorados. Nessa noite, no entanto, tiveram sonhos maravilhosos.
Quando raiou o dia, a tempestade ainda não havia cessado de todo, mas um aroma maravilhoso pairou sobre a terra. Todos saíram para fora de suas casas e levantaram as mãos ao céu e se abraçaram. Havia chovido. Os habitantes de Myra mataram sua sede e refrescaram seu corpo. Porém, a alegria passou logo depois, pois a fome continuou doendo como antes.
Nisto, veio um grito do porto: “Pão, pão”. E ecoou pela cidade toda. Apesar de ninguém acreditar mais no boato, todos correram rua abaixo em direção ao porto. Viram então três navios ancorados; três navios cheios de trigo. O povo aglomerou-se na praia e suplicou:
“ Daí-nos um pouco de trigo, o suficiente para fazer um pão para cada um de nós”.
As mães levantaram as criancinhas chorando e magras para que os corações dos marinheiros se emocionassem. E os homens ofereceram muito dinheiro por pouco trigo.
Porém, todas as súplicas e negociações e até ameaças eram inúteis. Nada havia tocado os corações dos soldados, que defenderam a carga dos navios com suas armas. A situação era desesperadora.
Nicolau havia prometido: “Vossa salvação viera do mar”. Essa promessa não foi cumprida. Apesar de o trigo se encontrar tão perto que seu cheiro se fez sentir, não havia nenhuma esperança de pão. A situação dos habitantes de Myra era pior do que antes. Aglomeraram-se na praia, não saindo do lugar, cheios de ódio e desespero.
Foi então que Nicolau se juntou às pessoas no porto. Imediatamente, todos silenciaram. Abriram passagem para Nicolau em direção aos navios. Nicolau ficou um passo à frende de todos e cumprimentou os marinheiros: “Vede estas pessoas famintas. Um duro golpe do destino nos atingiu. Daí, pelo amor de Deus, um pouco de vossa fartura a estes coitados. E não vos arrependereis de vosso nobre gesto”.
Em resposta, o capitão respondeu: “Senhor, nós também temos mulheres e crianças. Entendemos vossa situação e gostaríamos de vos ceder parte de nosso trigo, mas vede: todos os sacos são contados, e castigos horríveis nos esperam se faltar um único saco de trigo. Todos temem a severidade do Imperador.
Nicolau deu mais um passo à frente. Olhou firmemente o capitão e levantou a mão: “Pois eu vos digo: daí a estes coitados um saco de trigo de cada navio, e não vos faltará um único grão quando vos encontrardes com os guardas do Imperador”.
Os homens dos navios, sentindo a força de sua voz e de su olhar, cederam ao gesto imperativo de sua mão.
De cada um dos três navios carregaram um saco de trigo e os colocaram diante de Nicolau. A tempestade havia cedido; soprava um vento favorável, e logo os navios deixaram o porto de Myra.
Os habitantes de Myra olharam para Nicolau. Este estava na praia diante de 3 sacos de trigo. Com um gesto largo e seguro, ele distribuiu milhares de punhados de trigo. A cada mulher de longa fila entregou pessoalmente sua parte e recomendou: “ Leva estes grãos para casa com cuidado. Irão satisfazer vossa fome”. Cada mulher se abaixou diante do bispo Nicolau e lhe estendeu suas mãos. E o trigo caiu nas mãos abertas das mulheres, agradavelmente fresco e dourado e estranhamente pesado. E as mulheres o levaram para casa como se fosse um grande tesouro. Homens e crianças seguiram atrás. Pegaram água da chuva moeram o trigo com todo o cuidado. As mulheres prepararam a massa que deu para um único pão do tamanho de um punho fechado. Cada mãe pôs o seu pão no forno para assar, e a família esperou à sua volta, faminta e impaciente.
Após alguns minutos, notou-se um aroma delicioso. É que a massa do pão já estava crescendo. Era tão delicioso esse aroma que a cada instante abriam o forno para ver o pão crescer. E, a cada vez, o pão se havia tornado maior. E quando, por fim, estava assado, mal conseguiram tirar o pão do forno, de tão enorme e paesado que havia ficado.
Nas casas, começou uma alegre e festiva refeição; todos ficaram satisfeitos, e as criancinhas ainda receberam um mingau de trigo de São Nicolau, o qual era maravilhosamente doce sem conter açúcar, e não diminuía, apesar das crianças terem comido depois de tanta miséria.
Os fazendeiros, no entanto, não moeram o trigo. Levaram-no para o campo e, à medida que faziam o largo gesto de semear, suas mãos se enchiam incessantemente de grãos.
Ninguém ficou admirado ao saber que os marinheiros não deram pela falta de nenhum saco de trigo quando chegaram a Roma. Eles sentiram tal como os habitantes de Myra, a atuação da força maravilhosa de Nicolau em tudo o que ele fez. E ficaram felizes por terem testemunhado esses fatos.
Muitos dos que conviveram com Nicolau perceberam que ele possuía um poder misterioso, que dava às pessoas a força de compartilhar, e dessa maneira se fazia sentir a sua imensa bondade. As crianças a vêm sentindo até hoje, quando na época do Advento encontram tantas botas e tigelas cheias de maravilhosos presentes.
É assim que seu interminável amor, através de muitos séculos, continua atuando como naquela manhã em Myra.






HISTÓRIAS PARA A SEGUNDA SEMANA DO ADVENTO



A Tamareira
Nach Einem Kindheittsevangelim
Quando José e Maria fugiram com o filhinho para o Egito, tiram de caminhar através do deserto. No terceiro dia, Maria estava extenuada pelo e calor ardente; nisto, ela avistou uma tamareira e disse á José:
- “Quero descansar um pouco lá naquela sombra.”
Depois de já ter descido do jumentinho, e estando sentada sob a tamareira, avistou no alto de sua copa as mais belas frutas.
Mas como poderia José colhe-las? Também não podia beber nada, pois em seu odre não havia mais nem uma gota d’água.
Nisto, o Menino Jesus, que estava deitado no colo de Maria, abriu a boca e disse a tamareira:
-“Inclina-te, querida arvora, para que minha mãe possa colher tuas frutas!”
E eis que a tamareira curvou sua copa até os pés de Maria, de modo que os Pais e o santo Menino puderam saciar sua fome.
Quando a tamareira levantou novamente a copa, o Menino Jesus agradeceu-lhe e disse:
-“Agora, deixa fluir a água que das de beber ás tuas raízes!”
No mesmo instante, borbulhou para fora uma fontezinha cristalina aos pés da arvora, e todos, homens e animais, puderam revigorar-se nela.




HISTÓRIAS PARA SEGUNDA SEMANA DO ADVENTO

Como se formou a Rosa-de-Natal
Era noite de natal. O menino Jesus dormia deitado na palha da manjedoura. Maria, sua mãe, saiu pela porta do estábulo e ergueu os olhos para o céu estrelado. Queria levar para o seu filho uma lembrança do céu. Saiu é procura de flores-estrelas, mas a terra estava gelada e ela não ás encontrou. Sempre procurando, Maria nem reparou como os anjos das nuvens estendiam sua pesadas asas diante do piscar das estrelas e como pequeninos flocos de neve voavam para a terra, um após outro enfeitando com penugens brancas o seu manto azul. Um floquinho suavemente murmurou um segredo em seu ouvido...
Maria ajoelhou-se, pegou um pedaço de terra gelada, ofereceu-o ao céu, e então muitas e muitas estrelinhas luminosas de neve vieram pousar nele. Com todo o cuidado, Maria levou ao estábulo a lembrança das estrelas.
Encobrindo a dádiva com o manto encaminhou-se para a manjedoura. Quando chegou lá, o menino Jesus acordou e sorriu para sua mãe. Ela então entreabriu o manto para que a criancinha pudesse ver seu presente; mas quando o brilho mágico de seus olhos iluminou o interior do manto, um milagre aconteceu! Na mão quente da Mãe terra degelava, e delicadas raízes penetravam nela. E onde o raio dourado dos olhos do Menino Jesus refulgiu formaram-se caule e folhas de um verde claro, emanados por uma flor branca, tão branca como a neve. A medida que a criançinha, com um sorriso feliz, admirava a rosa-estrela-de-neve, o brilho de seus olhos se condensou em raios dourados dentro do cálice da flor! A Rosa-de-Natal nascera!
Desde aquele tempo, Deus a faz florescer todos os anos na época de Natal.