terça-feira, junho 01, 2010

RECITAL 2010
                                               EDUCAÇÃO MUSICAL


“A educação entre os 7 e os 14 anos está principalmente relacionada com a vida dos sentimentos, agora despertando, para uma relação coincidente entre o pensar e o querer” (FRIENDRICH, 1990). A Pedagogia Musical tem a grande tarefa de levar às crianças a vida afetiva, que deverá realizar-se numa futura vida social. Com isso, confere à música um significado social extraordinariamente importante no aspecto educacional. Nada promove tanto a atuação social humana quanto um ensino musical que, a par do desenvolvimento de determinados impulsos artísticos, zela pelo aspecto humano com base na compreensão da natureza da vontade e do sentimento.
“A vontade é o sentimento tornando ação e o sentimento é a vontade contida, ainda não transformada em ato.” (FRIENDRICH, 1990)
A música como linguagem, permite a quem a pratica, o conhecimento e a exploração de novos códigos lingüísticos, dando-lhes amplas possibilidades de comunicação e expressão, e, por intermédio de seu ensino, as crianças vivenciam a música com uma dedicação e um entusiasmo profundamente sentidos, elas percebem como sua vontade ganha em força e a autoconsciência se fortalece volitivamente.
(...) “Existe aqui uma questão fundamental. Creio que a música persiste em todas as culturas e encontra um papel em vários sistemas educacionais não por causa de seus serviços e ou de outras atividades, “mas porque é uma forma simbólica”. A música é uma forma de discurso tão antiga quanto a raça humana, um meio no qual as idéias acerca de nós mesmos e dos outros são articuladas em formas sonoras. (...) Discurso é um termo genérico, útil para toda troca significativa.” (SWANWICK)
Portanto, como linguagem expressiva e comunicativa, a música permite a quem a pratica, a ampliação de seus modos de relacionamento com o mundo. Ela é, acima de tudo, socializadora, pois é uma arte que se presta muito bem à atividade coletiva, em que cada músico depende do outro para tocar ou cantar. Não se pode fazer música sem entrar em acordo consigo mesmo e com as outras pessoas que participam da ação musical. Portanto, é necessário perceber que a música não deve apenas proporcionar deleite para a pessoa convocada a tornar-se um ser social, ela constitui uma necessidade vital.
AUTOR: FERNANDO-PROFESSOR DE MÚSICA DA ESCOLA CONVIVER.
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